quinta-feira, 22 de julho de 2010

A CASA ORGANIZADA DÁ SEMPRE MUITO PRAZER!

AS escritoras que eu admiro e amigas!

O Encontro festivo com as Donas de Casa amigas.. & MUITAS

ELES ASSIM COMO NÓS amamos umas férias de tudo.

Linguística APLICADA

Linguística é o estudo científico da linguagem verbal humana. Um linguista é alguém que se dedica a esse estudo. A pesquisa linguística é feita por muitos especialistas que, geralmente, não concordam harmoniosamente sobre o seu conteúdo. .
é por esse caminho que chegaremos lá..

A PROPAGANDA de VIVER em Família *






Uma amiga si bemol maior- para jamais me perder dela.Nossos cães amigos também escolhem seus amigos....quantas afinidades temos!

ESCREVER, LIVROS, ESCRITORES,CONSTRUIR NOSSAS HISTÓRIAS ,SEMPRE*

CRÔNICA-MARIANE BELLOCCHIO


E o sonho do comerciante foi já pensando na família, enorme em volta da mesa, reunidos no Natal, trocando presentes e abraços, comendo da carne ideal para tal noite. E o melhor orgulho de poder contar a façanha – a coisa admirável, notável, ação difícil de executar, trazer a porca para cá.




Domingo cedo – realização de ambos os sonhos, pai, mãe, filhos, os quatro e amiga vizinha da frente, esposa do Sr. Cantídio, a Dona Orades, vizinha que fazia parte da família – todos gostavam dela, porém, o cheiro de cigarro nela e a injeção que aplicava dolorida sempre nas nádegas, quando as crianças adoeciam, faziam os filhos, ora de vez em quando, reclamar do presença dela.



Bem cedo na Kombi branca, a maquina de costura se acomodou. E para a família e a vizinha, pouco espaço sobrou. Mas o pior, chovia. São Pedro tinha decidido que seria assim. E a distância para Guaxima parecia eternidade. A frase histórica soava cômica. É ali, é ali, um ali que não chegava. Porém todo lugar tem seu destino. E tarde, bem tarde, depois de tanta estrada, o lamaçal e a chuva, com efeito, de piorar, agravou o estado da estrada e foi na subida, tiveram todos que descer, menos o pai que condutor do veiculo, lamentava a situação. E que situação, debaixo de chuva, empurrar a Kombi, para ela subir, ou ficar dentro sentado, esperando e atolado. Não tinha opção. Enfim, a casa chegou. O carro alegrou a meninada que estava na porta, aguardando com a mãe, o tesouro que esperavam. Um breve cafezinho no fogão a lenha, o mais difícil estava por acontecer. A porca e o retorno eram o grande desafio. E colocar esta porca suja do chiqueiro, gorda, grande, robusta dentro daquela Kombi, junto de toda família, na estrada muita lama. Chegava a ser inacreditável. A preferência dos filhos – dar a maquina de presente e a porca também que ficasse ali, no chiqueiro – que é o lugar apropriado. Nenhum deles desejava comer carne de porco no Natal.



Porém o pai que ordenava, pega daqui, segura dali, empurra, escorregou. Colocaram uma rampa de madeira, cerne de arvore, do vizinho que também ajudava na proeza. Depois de tantas tentativas, estava a porca dentro da Kombi e o difícil de entrar foi os quatro filhos mais a vizinha ficar perto da porca com os pés levantados sobre o banco, a porca começou a sujar. No chão a imundície esparramou. O cheiro, o odor era impossível. Mosquitos apareceram de um lugar que ninguém viu entrar. Pareciam que vinham de presente, já junto com a porca. Tudo combinava – sujeira, mosquito, porca. Uma mistura perfeita. Como podia um bicho cheirar tão mal. O riso, a ironia, juntos com expressão de espanto, uniram-se. O menosprezo pela aparência da porca, um animal bonito de se ver nos livros de história, que a mãe lia para os filhos na hora de dormir. Transformou em bicho papão. Ninguém queria nem ver. Bastava o cheiro. O desejo imenso de chegar – terra à vista, em casa e o banho tomar e longe da porca, bem longe ficar.



E não esquecer de agradecer pela chuva que parou e que a Kombi ao retornar para cidade não atolou.



O que restou desta história verídica, tão familiar, fez rir e faz até hoje muitos e todos que ouviram contar durante duas décadas. Fica a vontade de narrar e contagiar pelas palavras o que se passou num dia de domingo, com pessoas que adoravam ficar juntas, passear, vibrar, rir ou chorar. Sempre juntos para o que der e vier, porque todos se amavam.



E em todos os Natais, no dia vinte e cinco de dezembro, se a leitoa assada chegar à mesa, não há quem não olhe um para o outro e apesar de todo desprezo, ao admirar, deitada, morta, limpa, bem assada, ninguém deixa de deliciar o prato. Tradição da família. Entre a porca – leitoa, e o peru assado ganha sempre a porca.



E sempre lembrar e rir outra vez. Nada como festejar! Quando acontecer... coisas boas, cômicas.... ou...dar gargalhadas, quantas vezes possíveis.
O PAI PERGUNTOU AO SEU FILHO.

-filho com quem você vai ?
-o filho respondeu:

-vocuvo.

- que isso ?que língua é essa?

-vocuvo?
VAMOS TRADUZIR ENTÃO :
-VOU COM O MEU AVÔ.

VAMOS CONVERSAR SOBRE ISSO.
QUE língua é essa nova que está surgindo a cada instante.COMO traduzir e interpretar essa nova maneir de se comunicar?deixe sua opinião .VAMOS FORMAR UM CONCEITO.

FAMÍLIA amora junto a seus amigos...desfilando..

Logo que ficava pronto, a entrega era em casa, pelo filho menor, era a satisfação do cliente, ao receber em seu lar, o conserto do referente instrumento que ficava lá. Ainda para contentar este italianinho, para agradar, começava a tocar e a dedilhar. Quando era o acordeão, os dedos daquele menino, pareciam que iam soltar e os vizinhos começavam a chegar. O aprendizado com a família era nono ensinando, era o tio aprimorando, era o irmão para corrigir e tanta gente colaborando. Tinham que aprender desde criança para não ouvir o nono bravo reclamar. Herdeiros dele não tocavam qualquer instrumento da loja, tinham que apanhar, porque era função do trabalho vender, arrumar e tocar para a clientela ficar feliz ao entregar. E assim, na loja dos Trezzi, era mistura de conversas, compreensões e tanta solicitação e serviço, que eles agradeciam a Deus por tudo que trabalhavam. Atirados na atividade da tarefa a realizar, conseguiam um balanço, sempre positivo. Era a confiança, o talento e mestria familiar. Assim, passavam os dias e o mais harmonioso era o domingo na casa, que era só preguiça. O macarrão e arroz doce. A massa feita nas mãos, secava ao sol da janela na cozinha, para depois cortar todas as tirinhas bem fininhas pelas mãos delicadas da mocinha Mariela, prendada como ela só. E o arroz doce ficava na fervura, muitas honras na panela para o encontro do leite e o açúcar, ter o tempo de adoçar a gosto, deixando prato vazio, depois de almoçar. Limpando dedos na mesa e a fisionomia da satisfação, era o retorno que a nona tinha nos beijos dos netos e filhos – era mesmo a compensação. Depois o sono chegava, o sol lá fora queimava, mas cama, sofá e o chão serviam de aconchego para quem desejasse encostar. Na cozinha, continuava quem lavava as louças e punham tudo de novo no lugar. Na janta era só esquentar. Era o “resto” da panela, pouca coisa, mas dava para sustentar. Comida forte, tempero bom, era hora de deitar, rezar – agradecer. Depois recomeçar tudo de novo, em família, todos juntos, cada um na sua maneira, esperando o amanhã... Imigrantes de um país tão elegante, áreas montanhosas, clima alpino, invernos frios, verões frescos, gente amiga, emoção no olhar, terra de grandes homens, nossa família veio de lá.

a bênção... padre PRATA

O PRIMEIRO FILHO DE PAPEL ! FAMÍLIA amora doce & limão galego

Mariane Bellocchio: Pressentimento de mãe.